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    Homeomorfismos do plano sem pontos fixos

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    Dissertação de Mestrado em Matemática - Fundamentos e Aplicações apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade do PortoNeste trabalho estudamos as aplicações livres, que são os homeomorfismos de R2 , que preservam a orientação e que não têm pontos fixos. O exemplo mais simples de uma aplicação livre é a translação T((x,y))=(x+1,y) e é imediato verificar que qualquer translação do plano, T´, é conjugada a T, isto é, existe um homeomorfismo de R2 ,C, tal que ToC=CoT´ . Assim, do ponto de vista dinâmico estas aplicações são iguais. Naturalmente coloca-se a questão de saber se qualquer aplicação livre é conjugada a uma translação. Brouwer foi o primeiro a apresentar exemplos de aplicações livres que não são conjugadas a uma translação. A Brouwer deve-se também um teorema (teorema da translação no plano) que descreve de uma forma semi-global a dinâmica de uma aplicação livre. Sem entrar em detalhes, podemos resumir parte deste resultado do seguinte modo: dada uma aplicação livre H e fixado um ponto qualquer do plano, x, existe um aberto não limitado (saturado de um domínio de translação) que é invariante por H e tal que a restrição de H a esse aberto é conjugada a uma translação. Quando esse saturado é igual a R2 é claro que a aplicação é conjugada a uma translação. Assim, a questão que se coloca é a de caracterizar as aplicações livres que não são conjugadas a uma translação. A resposta é obtida introduzindo a noção de regiões de divergência para infinito, noção essa que essencialmente traduz o modo como os iterados de um ponto divergem para infinito. De facto, uma aplicação livre é conjugada a uma translação se e só se todas as órbitas divergem para infinito do mesmo modo. Este trabalho está organizado do seguinte modo: No Capítulo 1, obtêm-se vários resultados sobre a dinâmica das aplicações livres, resultados esses que serão essenciais para a demonstração do Teorema de Translação no Plano. Em particular, mostra-se a existência de arcos de translação para aplicações livres e demonstra-se que o conjunto não errante de uma aplicação livre é igual ao conjunto vazio. No Capítulo 2, ..

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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